segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Como definir Traição...


Normalmente justifica-se a traição de três maneiras: desejo de novidade para vencer o tédio de uma relação; afirmação da feminilidade ou da masculinidade; busca de um amor romântico que não existe.

Em todos estes casos homens e mulheres encaram-na de modo diferente. No caso dos homens na maioria das vezes é por se sentirem atraídos e pelas circustâncias lhes serem favoráveis enquanto que nas mulherer tem a ver com decepção, desamor e raiva pelo parceiro.

A infidelidade é um dos poucos assuntos sobre o qual a civilização ocidental é intolerante, por envolver mentira, decepção e o rompimento de um pacto muito forte entre o casal. Contudo, isto torna-se cada vez mais diluído e muitas vezes chega até ser considerado normal.


Para algumas pessoas é fácil perdoar uma traição, se se tratar apenas de sexo, para outras é impensável tal coisa. É importante satisfazermos os desejos de outro, não sou capaz de exigir fidelidade ao meu parceiro caso não lhe dê tudo o que posso, tudo o que ele precise. Não julgo quem trai, não julgo quem mente, há que tratar caso a caso e tentar perceber o porquê, a culpa nunca é só de um, há necessidades que têm de ser atendidas, uma relação dá sempre trabalho e a falta dele tem consequências...


Estarei eu a justificar a traição? Não, só não vejo tudo como traição, para mim um caso pontual, meramente físico, não é traição, para mim trair é ter um caso que envolva sentimentos ou uma prática repetida, o ser humano não é perfeito, erra, arrepende-se, há que perdoar o que for perdoável.

Turn off


“Internet ou duas semanas sem sexo?"


46% das mulheres inquiridas responderam que preferem passar duas semanas sem sexo do que sem internet e a mesma resposta foi dada por 30% dos homens inquiridos.



*Para a realização desta sondagem a Intel Harris Interactive interregou 2,119 norte-americanos.



Fiquei offline com esta!

domingo, 28 de dezembro de 2008

O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança.

Gabriel García Márquez em "Memórias de minhas putas tristes"

sábado, 27 de dezembro de 2008

Gostos são gostos e (quanto a mim) discutem-se :)

Diz-se que elas gostam deles mais velhos. Eu gosto deles mais velhos. Por inúmeras razões e sem qualquer complexo de Édipo ou outra qualquer explicação freudiana associada. Admiro a subtileza, astúcia e manha adquiridas com as leves rugas de expressão. Sinto-me envolvida pela certeza empregue nas palavras, a força das ideias, as conversas demoradas, os gostos refinados.
A maturidade traz o autoconhecimento e a temperança necessária para ultrapassar entraves e compreender que as relações implicam esforço. Eles entendem as instabilidades do dia-a-dia, assumem os sentimentos, não fogem sem antes lutar e amam como amigos e amantes. Tomam o corpo feminino sem a urgência dos jovens, não querem matar a sede, mas degustam cada trago.
Acho que eles conhecem melhor a alma feminina, ou pelo menos fingem melhor. =P

Isto veio a propósito de um filme que vi com o Dermot Mulroney - “The Wedding Date”. Durante o filme não parei de suspirar. A personagem personifica aquele charme, aquela compreensão do mundo feminino, aquilo que só está ao alcance dos homens com mais anos de experiências. O que
há para não gostar no charme deste belo exemplar masculino?! Não tem a beleza comum e fácil de Hollywood, mas emana sex-appeal por todos os poros!




Este é de certo como o vinho, quanto mais velho melhor! :)

O Natal já passou, mas se o Pai Natal ainda estiver por aí, podia-me trazer um "vinho" destes cá a casa.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Prendinhas manhosas!



Alguém: "O que queres para o Natal?"

Eu: "Errr... acho que não preciso de nada!"

Alguém: "Pois mas escolhe alguma coisa, tenho de te dar uma prenda."

Eu: "Porquê?"

Alguém: "É o normal não é?"


De facto é normal mas porquê? Por que é que as pessoas se sentem obrigadas a dar prendas? Eu gosto de receber prendas, não gosto é de ser mais uma na lista pronta a riscar mal a prenda seja comprada. É importante lembrarmo-nos das pessoas que nos são próximas mas essa lembrança sabe muito melhor quando é genuína, quando é espontânea. É pena que o Natal seja tão programado, tão material...

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

in the mood: Drama Queen at Christmas


Férias de Natal: 19 de Dezembro a 4 de Janeiro
Período de Exames escrito: 5 a 24 de Janeiro
Período de Exames orais: 26 de Janeiro a 13 de Fevereiro

E chamam-lhe férias? Ao menos que chamem as coisas pelo nome!
Ora vejamos, se tirarmos os dias festivos (24, 25, 31, 1) sobram 14 dias para a preparação de 6 exames escritos, e isto pelas minhas contas - e sempre fui péssima aluna a matemática -, dá uma média de mais ou menos 2 dias de estudo para cada cadeira. O que é tempo mais do que suficiente se deixar de ver a luz do dia nos próximos tempos!

Cada um tem o que merece, e eu eu devo merecer!
***
Queixas e rabujice à parte, quero desejar a todos um
FELIZ NATAL!

Tenho uma relação de amor-ódio com esta época do ano (e não é só pelos exames), durante muitos anos fui razão de disputa entre os meus pais -"ela este ano passa o natal comigo"-, e apesar de ser muito pequena e dar grande importância à nova Barbie que iria receber, a tristeza era uma constante nesses natais, não por estar em casa de um e querer estar em casa do outro, o que eu queria, mais do que a Barbie, era estar com os dois. Hoje em dia, odeio o ritual dos presentes, as correrias nos centros comerciais, o consumismo exacerbado, o "diz que disse", a fulana que não dá presente à sicrana porque a sicrana o ano passado lhe ofereceu um par de meias, a sogra que fica aborrecida porque a nora não traz uma única sobremesa no dia da ceia. Amo dar e receber presentes, mas não gosto da obrigação que é imposta por ser Natal, é tão melhor surpreender ou ser surpreendida sem estar à espera, sem data marcada. Amo estar reunida com toda a família, com os que moram longe, com os que moram perto, gosto de apreciar cada petisco, cada conversa, cada história, mas odeio saber que o fazemos por ser Natal, e não percebo porque é que não fazemos, nos restantes 364 dias do ano, apenas pela vontade de estarmos juntos.


Enfim não vejo a graça na obrigatoriedade que envolve o tal espírito de Natal, mas enfim é Natal, e nunca deixará de ser!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

She gets it!

Men, they may have you on your knees, but you've got them by the balls. - Samantha Jones, Sex & the City




Sam knows what she wants - and most of the time, she gets it!






*Some good things should not come to an end! I miss Sex & the City so badly!

domingo, 7 de dezembro de 2008

Saturday Night*





22:00 – Chegada ao Bairro.
22:30 – Sentamo-nos à mesa.
22:35 – Servem as entradas.

- Os preços dos pratos são muito em conta, as bebidas pagam-se à parte? – Perguntei.
- Não, são à descrição! – Soou uma voz à cabeceira da mesa.
- Então fiquem vocês com as entradas, traga-me um jarro de sangria por favor.

22:40 – Jarro de sangria a minha frente, copo cheio. Fazemos os pedidos.
23:15 – Admiro a beleza do meu Couscous com vegetais gratinados.
23:30 – Prato vazio. Copo vazio. Jarro Vazio.

- Traga-me outro por favor!

23:40 – “…tem de beber esse copo até ao fim, até ao fim (…) e bota abaixo e bota abaixo e bota abaixo”.
00:00 – Cantamos os “Parabéns” à aniversariante.
01:00 – Saímos do restaurante.
01:10 – Completamente tonta, completamente ensopada.

- Tenho tanta vontade de fazer chichi! Se não fossem estes collants era já ali atrás!

01:30 – Chegamos a Alcântara.
01:40 – Entramos no W…bebo um shot que sabe a lixívia.

E a partir daí tenho a visão embaciada…

11:30 – Acordo. Dor de cabeça, boca seca…puta de ressaca.



*Ter 20 anos tem destas coisas e é tão bom viver, bater com a cabeça, correr riscos e fazer coisas politicamente incorrectas e ainda poder aprender com isso!

De ressaca mas em estado de graça!

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

(...)

Fui testemunha da redenção e do perdão. Vi um Homem desculpar-se, assumir os seus erros perante uma Mulher, sem pedir nada em troca. Uma Mulher que em determinada altura foi dele, fez parte da sua vida. Vi essa Mulher perdoar, no meio de muita desordem, de muitos sentimentos destoantes, vi o perdão nos olhos dela. Ela não esqueceu, não compreendeu as suas demoras, não voltou a ser dele, mas perdoou. No momento em que ela perdoou, sei que não estava ali, nesse momento ela esteve mais perto do céu. Hoje assisti a um milagre, uma coisa que não consigo honrar por palavras, algo muito superior a mim mesma. Contemplei tudo isto, e naquele momento também senti o céu nas pontas dos dedos, também me senti capaz de milagres, senti que a vida vale por momentos como este. Chorei de alegria, mal me vi sozinha, alegria por estar viva, alegria por ainda poder acreditar no ser humano, alegria por ver ódio desvanecer dando lugar ao entendimento, alegria por ver a nobreza de carácter desta Mulher e a coragem deste Homem.

Hoje, neste momento em que escrevo, sinto muito orgulho da minha condição de Ser Humano. Porque hoje vi um Ser Humano ser realmente humano :)

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

A magia dos preliminares!

O que têm os preliminares de tão especial? Não só diminuem a inibição e aumentam o conforto emocional como também elevam extrondosamente os níveis de excitação, não esquecendo claro as consequências naturais em ambos os corpos :) quem não percebe ou diz que não gosta e prefere passar logo a acção que pense nestas razões científicas e nos seus benefícios.
De facto a existência ou não de preliminares não só influencia a duração do acto como também os níveis de prazer, para várias pessoas é tido como o momento mais importante e esperado do encontro e não a penetração posterior como se pode pensar. Se tivesse 10 minutos e tivesse de escolher, sei o que queria :p
Meus amigos, usem e abusem dos preliminares, explorem o corpo do/a vosso/a companheiro/a, decubram os seus pontos sensíveis e desfrutem deste momento mágico e único!

“Meninas boazinhas vão para o céu e as outras vão à LUTA!”


A emancipação feminina – embora na minha opinião não estando completamente substantivada, mas isso são outros quinhentos – trouxe-nos, entre outras coisas, uma mudança de atitude por parte das mulheres no jogo da sedução e na iniciativa sexual. Já dizia o Camões: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades” e tinha toda a razão. Em geral, somos mais liberais do que as nossas mães e no que diz respeito a sexo, temos mais desenvoltura no jogo da conquista e conseguimos enfrentar de cabeça erguida tabus legados por uma sociedade marcadamente machista. Só que toda esta similitude entre Homens e Mulheres, esta liberdade feminina para tomar a iniciativa, quanto a mim é mais aparente do que outra coisa. Para nós, mulheres, o sexo é a coisa mais natural do mundo e falar de orgasmos, vibradores, fetiches já não se apresenta como um problema, mas quando se trata de nos relacionarmos, de nos envolvermos, de darmos o primeiro passo, aí sim surge um problema, surgem as inseguranças femininas. Temos receio do julgamento do outro, do que ele possa pensar face a uma atitude mais afoita. E mais do que isso, sentimos falta do vigor masculino. Andamos perdidas. Realmente, eu própria, às vezes, não sei para onde me virar, não percebo se os homens gostam de atitude, ou se preferem a rapariga tímida que espera ser conquistada.

Afinal o que é que eles querem?!

Parece-me que eles andam preguiçosos. É de mim?! Encostaram-se a esta ideia de que a mulher é ousada, tem atitude, e andam a dormir, esperam sempre a iniciativa, a decisão feminina. Aonde andam os galãs?! Nós queremos sedução! Que nos afrontem o ímpeto, que nos encostem à parede e nos deixem sem fôlego. Sim, gostamos de seduzir, ousar, de dominar, de conquistar. Sim gostamos deste novo papel, da leveza de comportamentos, da confiança em nós próprias, da consciência sexual, estamos confortáveis com o prazer, e queremos explorar, levar ao limite, saciar, mas não queremos ser homens, não queremos fazer o vosso papel. Temos fome de impulsos masculinos.

Queremos o charme e a pujança masculina de volta!

Eu cá, gosto de ser conquistada, cortejada, seduzida, arrebatada, dominada, abduzida. Claro que também tenho os meus dias de conquistadora. Dias cada vez mais frequentes, diga-se de passagem, dias em que vejo os homens como objecto do meu desejo, e se eles andam a dormir, não posso morrer na praia, que esta vida é só uma…


…e eu vou à LUTA!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Por que é que as mulheres não ouvem?!

É verdade, as mulheres não sabem ouvir, até podem dizer que os seus namorados e maridos não as ouvem mas será já pensaram porquê? Há mulheres que falam horas seguidas, falam sozinhas porque na verdade não querem saber a opinião do outro, falam e falam e continuam a falar... é óbvio que passado poucos minutos já a outra pessoa está a viajar, é óbvio que essa outra pessoa só não as manda dar uma volta porque é extremamente bem educada.
Ontem vi uma cena que me impressionou, duas mulheres a falarem uma com outra ao mesmo tempo sem se ouvirem e com conversas completamente diferentes, mas que pelos visto se complementavam porque nenhuma estranhava. Estarei eu a ver um problema onde não existe? Acho que não, é uma das razões pelas quais tenho mais amigos que amigas, eles não só ouvem como se interessam, normalmente quando uma rapariga pergunta "que se passa?" ou é para saber alguma novidade (não porque realmente esteja preocupada) ou é para aproveitar a deixa e dizer "ai nem sabes o que me aconteceu..." é no mínimo preocupante.
Meninas calem-se um bocadinho e tentem ouvir o outro que está a falar, é para vosso bem :)