Normalmente justifica-se a traição de três maneiras: desejo de novidade para vencer o tédio de uma relação; afirmação da feminilidade ou da masculinidade; busca de um amor romântico que não existe.
Em todos estes casos homens e mulheres encaram-na de modo diferente. No caso dos homens na maioria das vezes é por se sentirem atraídos e pelas circustâncias lhes serem favoráveis enquanto que nas mulherer tem a ver com decepção, desamor e raiva pelo parceiro.
A infidelidade é um dos poucos assuntos sobre o qual a civilização ocidental é intolerante, por envolver mentira, decepção e o rompimento de um pacto muito forte entre o casal. Contudo, isto torna-se cada vez mais diluído e muitas vezes chega até ser considerado normal.
Para algumas pessoas é fácil perdoar uma traição, se se tratar apenas de sexo, para outras é impensável tal coisa. É importante satisfazermos os desejos de outro, não sou capaz de exigir fidelidade ao meu parceiro caso não lhe dê tudo o que posso, tudo o que ele precise. Não julgo quem trai, não julgo quem mente, há que tratar caso a caso e tentar perceber o porquê, a culpa nunca é só de um, há necessidades que têm de ser atendidas, uma relação dá sempre trabalho e a falta dele tem consequências...
Estarei eu a justificar a traição? Não, só não vejo tudo como traição, para mim um caso pontual, meramente físico, não é traição, para mim trair é ter um caso que envolva sentimentos ou uma prática repetida, o ser humano não é perfeito, erra, arrepende-se, há que perdoar o que for perdoável.