"Em alguma outra vida, devemos ter feito algo de muito grave, para sentirmos tanta saudade."
Miguel Falabela
Encontrei esta frase perdida nas minhas gavetas, num “post it amarelo”, lembro-me perfeitamente do dia em que a vi pela primeira vez, mas não me lembro ao certo o que me levou a copiá-la. Não me lembro do exacto sentimento que quis alojar naquele quadradinho amarelo. Aí falha-me a lembrança.
Uma coisa sei: sinto saudade. Muita saudade. Sofro desse saudosismo que acompanha de perto a História de um país. Sinto saudade do que não vivi. Sinto saudade de quem não conheci. Sinto saudade do amor de antigamente. Saudade dos trovadores. Saudade das declarações de amor. Saudade das serenatas. Saudade dos amores impossíveis.
A saudade comporta dor. Acho que quando vi a frase sentia essa dor. Aquela dor subtilmente aguda, que de tão profunda apaga a luz da alma. Senti saudade das coisas boas, dos momentos vividos, daquilo que sei que não volta mais. Senti saudade de uma pessoa, saudade de estremecer, saudade de conter amor dentro do peito. Senti a alma latejar de saudade.
Sofri de saudade, não o nego. Hoje ainda sinto saudade. Saudade que não maltrata mas de certo atormenta. Hoje a saudade não é somente a dor, a falta de alguém ou dos momentos vividos. Hoje a saudade remete-me às experiências passadas que serão de grande importância aos momentos que virão.
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Acho que me cabia a mim fazer uma pequena introdução ao blogue, visto ser este o primeiro post, mas deixo isso para outra altura dado o adiantado da hora. =)
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Oi, sou eu a escritora de "Mensagem de Isa". Vim visitar o vosso blog e retribuir o cmt.
ResponderEliminarAdoreh esta mensagem pq posso dizer pessoalmnt que e o tip d escrita que eu escrevo e eque me aitrai.
Volteu ao "Mensagem de Isa" e experimentem ler "Esboço de Vida", por mim, continuarei a visitar e a ficar à espera de novidades no "Desaatinos de Saltos Altos".